sábado, 24 de abril de 2010

Produto da inspiração

Grandes doutrinadores costumam dividir a realidade que nos cerca em três esferas: a esfera da natureza, a esfera dos valores e a esfera da cultura. A esfera da natureza engloba tudo que existe independentemente de nossa vontade. A esfera dos valores refere-se às atribuições que damos ao que está em nosso redor e a esfera da cultura refere-se a tudo que é produzido pelos humanos.

É essa terceira esfera que irei focalizar aqui, pois esta trata de tudo que vem satisfazer as necessidades humanas, já dizia minha mestra de história que “a necessidade é a mãe de toda realização humana”.

Pois bem, digo que não há nada mais encantador e admirável do que aquilo que é criado por meio da inspiração, ou seja, estou me referindo à arte que é expressa de infinitas maneiras e formas que alcançam e despertam certos sentimentos, é o meio de manter viva uma idéia e atingi-la a outro, é despertar a dúvida e a certeza de algo, é mexer com os sentimentos tornando-se permanente em “corações”.

A música New Age, como exemplo, possui um caráter instrumental que se associa a sensibilidade e o extenso conteúdo capilar de seus maestros conseguindo misturar sensações com o ritmo da melodia. Vangelis, por exemplo, com sua expressão sonora, Conquest of Paradise, desperta grandeza, medo e curiosidade de modo que as sensações vão sendo conduzidas e ministradas ao longo da musica.

A arte se manifesta de tal maneira que parece uma obra natural e associada aos mistérios do universo. Esses mistérios nos fazem refletir sobre o sentido da existência e sobre o minúsculo e gigantesco potencial de intervenção de cada um de nós.



Viver é mais do que viver, é simplesmente VIVER!!!


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