sábado, 27 de março de 2010

Nós

Falar sobre nós (humanos) nunca foi fácil, pois somos altamente complexos que nós mesmos nos desconhecemos. Quero dizer-lhes que estamos inseridos na sociedade e a coexistência é inevitável o que nos torna por natureza seres sociais.

A amizade, sim, está é um dos sentimentos humanos mais belos e admiráveis em uma sociedade, falo aqui da amizade definida por Miguel Reale como “laço permanente de dedicação”. Isto é, dedicação de um ser humano a outro, não motivado por qualquer interesse e com caráter de permanência, de continuidade.

Desse modo, exprime que o individualismo seguido de egoísmo deve ser repudiado, até porque isso transformaria em uma sociedade altamente competitiva e de difícil vivência. Já pensou cada um por si? E os outros... os outros que se “lasquem”?

Assim, o respeito ao seu semelhante estaria sendo violado. Por mais que não ache somos semelhantes, afinal somos humanos e o que nos diferencia são somente nossas qualidades, e isso é o que nos torna diferentes e iguais ao mesmo tempo, pois ao admitir que todos possuem qualidades é concordar que somos iguais. Ou melhor, somos iguais por sermos diferentes.

Chaplin já dizia “conhecer o homem – esta é a base de todo o sucesso” afinal somos complexos, e é imprescindível a compreensão, mesmo que seja mínima possível, da complexidade dos nossos semelhantes por meio da philos, da sensibilidade e do respeito.

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