domingo, 30 de janeiro de 2011

O Rock


Guitarras acionadas, bateria explodindo, um som plugado em 220, um vocal excitado, o baixo amenizando e todos gritando “she likes rock 'n' roll”.
Cachorros chamados de Ozzy, morcegos aterrorizados, uma evocação suprema, fuck! Fuck!, a energia atravessando o corpo e milhões de lagartixas sincronizadas.
Um “Yesterday” mais que presente, um “Help” incentivador, um “Forever” suplicante, um “Dreamer” autônomo, um “Break Free” libertador e um “My way” apaixonante.
Uma caminhada rítmica, desvendando o medo, criando reinos, sensibilidade exaltada, “love you” expandido, sentimento da própria existência e uma certeza plena.
Olhares fixos, o clarão da lua, o ventos nos cabelos longos, o piano consolador, as aflições purificadas nos solos longos e o exagero da vida.
A censura não é párea, as angustias esmagadas, dilemas quebrados, deuses pareados, dois passos para o paraíso e diretriz construída.

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